sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Anonimato

Está vedado o anonimato no Scarpin com Cachaça.


"É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (CF, art. 5º, IV)

E como este é um blog que respeita as leis vigentes em nosso país, a partir de hoje irei moderar os comentários, deixando de publicar todo aquele que for anônimo. Quer elogiar, xingar, falar bobagem, diga quem é. Caso contrário vai falar com a minha mão.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Reiki

Hoje quero falar de algo que vem mudando minha vida desde abril desse ano: o Reiki. Pra quem não sabe, Reiki é um método de energização desenvolvido ou "descoberto" por Mikao Usui em meados de 1922. Pra quem quer saber mais sobre a parte história do Reiki, é só procurar na internet, vai achar bastante coisa. Mas esse não é o foco do presente post, e sim explicar, a partir da minha própria experiência como Reikiana, o que é o Reiki.
Muita gente não conhece o Reiki, nunca ouviu falar, ou já ouviu falar mas acha que é bruxaria ou sei-lá-o-que. A verdade é que o Reiki é um "retornar para si", é um reorganizar-se. Talvez nem todos vejam dessa forma, mas é assim que vivo o Reiki.
O Reikiano no momento em que se dedica a aplicar Reiki em alguém ou em algo, se torna um canal da Energia Universal, que eu gosto de chamar de amor de Deus. Essa Energia é a responsável pela criação de tudo o que existe. Somos energia, a verdade é essa. Tudo é energia.
Receber uma carga dessa energia vital, universal, nos proporciona bem-estar físico, mental e espiritual.
No momento em que aplico o Reiki não sou mais a Lia, ser individual, mas parte de algo maior. Nesses momentos, não existe mais o "eu" e o "outro", tudo se mistura, formando uma grande massa de energia, forma-se um único rio.
O Reiki tem essa capacidade: nos dar a real noção do que somos e do que o outro e o meio representam em nossas vidas. Somos todos uma só coisa. Eu, o meio, o outro, as plantas, os animais, os minerais, somos todos uma grande massa de energia pulsando. Todos os desequilíbrios mentais, emocionais e físicos aos quais chamamos doenças, nada mais são que um estado antinatural, quando bloqueamos a movimentação dessa energia.
Ao receber o Reiki, voltamos a ter contato com um grande fluxo dessa energia, revitalizando todos os nossos corpos. É como se estivéssemos recarregando nossa bateria.
Apesar do pouco tempo como Reikiana já pude presenciar pequenas curas e isso me faz sentir um canal de bençãos. É gratificante levar isso até as pessoas, fazer parte desse momento de retorno ao seu estado normal. Como Reikiana sei que não sou eu a responsável pelas curas, mas sou o canal por onde a energia curativa passa, e isso pra mim já é o bastante.
Espero conseguir animar alguém a fazer iniciação em Reiki, ou em receber Reiki e sentir o quão incrível é retornar para nosso estado normal de saúde, paz, harmonia e amor. Mais uma vez afirmo: o Reiki mudou minha vida, está mudando quem eu sou e tenho certeza de que pode mudar a vida de todos os seres que se abrirem para essa energia.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Realidade inconteste

Todo aquele que cursa Direito (também e principalmente quem não cursa, isso inclui em primeiro lugar pai e mãe) pensa que quando se formar vai, automaticamente passar a ter um saldo bancário de no mínimo USD$20.000,00, acompanhado de ganho mensal de pelo menos USD$2.000,00, sem falar numa linda carteirinha vermelha com seu nome, ou o nome na lista dos aprovados (e classificados! Sim, pois não basta aprovar, tem que classificar) de algum super concurso.
Sendo assim, o formando em Direito quer ter a formatura mais linda, com luzes, fumaça, flores, show pirotécnico, malabaristas, elefantes indianos e tudo mais que tem direito o ser tão especial que é. Então, depois de passar alguns dias se recuperando do porre que 99,9% sempre toma, vem a realidade fria, crua e principalmente nua: sou um Bacharel (leia-se P**** nenhuma) sem emprego, sem especialização, sem necadecatibiriba.
Gente, serei sincera em dizer que quem faz Direito tem que ter a consciência que, salvo raros casos, nos formamos muito mais pobres do que iniciamos a graduação, afinal de contas passamos cinco anos da vida empregando dinheiro e mais dinheiro na faculdade. Claro que temos em troca o conhecimento, mas a barriga clama por comida, e não por conhecimento.
Aí tem aqueles que vão lá, se esforçam e passam no tão temido Exame da Ordem. Nossa, que festa, que alegria! a esperança do saldo bancário e do ganho mensal voltam a tomar corpo, só que agora mais modestos... E depois que temos em mãos o tão sonhado pedacinho de felicidade vermelha, descobrimos outra realidade: temos profissão, porém sem ganhos. É verdade! Advogado em início de carreira não ganha dinheiro. E quando falo que não ganha dinheiro quero dizer que não ganha dinheiro MESMO! Tem mês que não entra sequer R$500,00. A gente começa a entrar em desespero quando ve as contas vencendo e nada do bendito dinheiro...
E aqueles que se empenham em serem concurseiros??? Às vezes passam anos tendo tentativas frustradas, ficando perito em cair e levantar.
Por isso que digo que quem se empenhou em seguir o ramo jurídico precisa ter, antes de tudo, paciência, fé e resignação porque aqueles seres caprichosos chamados cliente e classificação em concurso, só vêm quando bem entendem.