sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
“A Umbanda é paz e amor, é um mundo cheio de luz; É a força que nos dá vida, e a grandeza nos conduz.” (Hino da Umbanda)
sábado, 27 de dezembro de 2014
Apenas amor.
Bombástico!!!
Xama o Xamu!!! Só não desmaia, não desmaia, coisinha, que eu não sei consertar clavícula!
Quando alguém "assume" ser homossexual, pronto, todo mundo abre a boca num uníssono "Ohhhh"... Como se a forma como cada um busca seu prazer fosse algo absurdo, incrível, motivo de escândalos.
Deixa cada um ser feliz como sabe, como sente, como quer!!!
E falo mais: quem muito se escandaliza, julga, gera polêmica com a vida sexual alheia, das duas uma - ou não transa há muito, mas muito, MUITO, MUITO, MUITO, MUITO, MUITO, MUITO, MUITO, MUITO tempo mesmo, ou adoraria se assumir também mas não tem coragem.
Se joga, pintosa, põe rosa!
PRONTOFALEI.
:D
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Anonimato
Está vedado o anonimato no Scarpin com Cachaça.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Reiki
Muita gente não conhece o Reiki, nunca ouviu falar, ou já ouviu falar mas acha que é bruxaria ou sei-lá-o-que. A verdade é que o Reiki é um "retornar para si", é um reorganizar-se. Talvez nem todos vejam dessa forma, mas é assim que vivo o Reiki.
O Reikiano no momento em que se dedica a aplicar Reiki em alguém ou em algo, se torna um canal da Energia Universal, que eu gosto de chamar de amor de Deus. Essa Energia é a responsável pela criação de tudo o que existe. Somos energia, a verdade é essa. Tudo é energia.
Receber uma carga dessa energia vital, universal, nos proporciona bem-estar físico, mental e espiritual.
No momento em que aplico o Reiki não sou mais a Lia, ser individual, mas parte de algo maior. Nesses momentos, não existe mais o "eu" e o "outro", tudo se mistura, formando uma grande massa de energia, forma-se um único rio.
O Reiki tem essa capacidade: nos dar a real noção do que somos e do que o outro e o meio representam em nossas vidas. Somos todos uma só coisa. Eu, o meio, o outro, as plantas, os animais, os minerais, somos todos uma grande massa de energia pulsando. Todos os desequilíbrios mentais, emocionais e físicos aos quais chamamos doenças, nada mais são que um estado antinatural, quando bloqueamos a movimentação dessa energia.
Ao receber o Reiki, voltamos a ter contato com um grande fluxo dessa energia, revitalizando todos os nossos corpos. É como se estivéssemos recarregando nossa bateria.
Apesar do pouco tempo como Reikiana já pude presenciar pequenas curas e isso me faz sentir um canal de bençãos. É gratificante levar isso até as pessoas, fazer parte desse momento de retorno ao seu estado normal. Como Reikiana sei que não sou eu a responsável pelas curas, mas sou o canal por onde a energia curativa passa, e isso pra mim já é o bastante.
Espero conseguir animar alguém a fazer iniciação em Reiki, ou em receber Reiki e sentir o quão incrível é retornar para nosso estado normal de saúde, paz, harmonia e amor. Mais uma vez afirmo: o Reiki mudou minha vida, está mudando quem eu sou e tenho certeza de que pode mudar a vida de todos os seres que se abrirem para essa energia.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Realidade inconteste
Sendo assim, o formando em Direito quer ter a formatura mais linda, com luzes, fumaça, flores, show pirotécnico, malabaristas, elefantes indianos e tudo mais que tem direito o ser tão especial que é. Então, depois de passar alguns dias se recuperando do porre que 99,9% sempre toma, vem a realidade fria, crua e principalmente nua: sou um Bacharel (leia-se P**** nenhuma) sem emprego, sem especialização, sem necadecatibiriba.
Gente, serei sincera em dizer que quem faz Direito tem que ter a consciência que, salvo raros casos, nos formamos muito mais pobres do que iniciamos a graduação, afinal de contas passamos cinco anos da vida empregando dinheiro e mais dinheiro na faculdade. Claro que temos em troca o conhecimento, mas a barriga clama por comida, e não por conhecimento.
Aí tem aqueles que vão lá, se esforçam e passam no tão temido Exame da Ordem. Nossa, que festa, que alegria! a esperança do saldo bancário e do ganho mensal voltam a tomar corpo, só que agora mais modestos... E depois que temos em mãos o tão sonhado pedacinho de felicidade vermelha, descobrimos outra realidade: temos profissão, porém sem ganhos. É verdade! Advogado em início de carreira não ganha dinheiro. E quando falo que não ganha dinheiro quero dizer que não ganha dinheiro MESMO! Tem mês que não entra sequer R$500,00. A gente começa a entrar em desespero quando ve as contas vencendo e nada do bendito dinheiro...
E aqueles que se empenham em serem concurseiros??? Às vezes passam anos tendo tentativas frustradas, ficando perito em cair e levantar.
Por isso que digo que quem se empenhou em seguir o ramo jurídico precisa ter, antes de tudo, paciência, fé e resignação porque aqueles seres caprichosos chamados cliente e classificação em concurso, só vêm quando bem entendem.
domingo, 23 de outubro de 2011
Suíte
Todos que me conhecem sabem onde trabalho, e que em função do meu honroso ofício vejo os mais variados tipos da espécie humana. Sabem também que apesar de ter me formado em Direito, tenho uma vontade imensa de entender como funcionam os mecanismos da mente humana, como cada um chega às suas conclusões (se chega), como engendram suas lógicas, enfim, tudo o que faz com que cada um tome as decisões características de sua personalidade. Por isso presto muita atenção a todos ao meu redor.
E a cada dia percebo que não existe laboratório melhor para estudar o tipo humano do que um Fórum de Justiça. É como se esse lugar fosse um ímã para pessoas de todos os tipos, desde as quase normais até as totalmente bizarras, passando pela classe dos lunáticos, psicopatas e psicóticos de toda espécie.
Dentre essas figuras existem os “clientes”, forma carinhosa que chamo aqueles cuja assiduidade merecia um cartão fidelidade do tipo Golden, pois comparecem todos os dias, faça sol ou faça chuva, discutem questões de direito (que, creio eu, aprenderam por osmose), contam suas felicidades, mazelas, e passam a fazer parte do meu cotidiano de tal forma que me sinto quase íntima deles, uma espécie de prima, ou algo assim.
E foi justamente de uma cliente Golden que, ao contar sobre o descaso de sua advogada em relação ao seu processo, narrou seu ato ousado de ligar para o Tribunal de Justiça e falar com o Desembargador encarregado de seu recurso. Foi mais ou menos assim:
- Acredita que ela (a advogada) não cuida do meu processo, deixa tudo a Deus-dará, e foi por causa dela que perdi a causa aqui com o juiz, mas daí recorri. Recorri e caiu na mão do desembargador fulano de tal, pois peguei o telefone e liguei pra ele. Mas pense numa pessoa querida, falei diretamente com nele na SUÍTE dele...
Nem preciso dizer que depois de ouvir a palavra Suíte, parei de ouvir o que ela falava e comecei a divagar como seria a Suíte Master Presidencial (sim, porque suíte de desembargador ainda mais no TJ não deve nada menos que quase divina). Imaginei um senhor meio fora de forma, já na casa de seus 70 anos, praticamente um menino da terceira idade, relaxando em sua banheira de hidromassagem, segurando com uma mão um copo com cowboy, e com a outra alguma protuberância do corpo escultural de sua assessora, sorrindo feliz, apoiando entre os dedos do pé um charuto cubano, que hora ou outra leva à boca (não me pergunte como ele tem essa elasticidade). Tem à sua esquerda uma portinha que leva a uma sauna; e à sua direita provavelmente um bar, guarnecido das bebidas mais caras e finas, onde bargirls fazem manobras no mínimo interessantes com garrafas de licor, e esperam o Sr desembargador requisitar um drink qualquer, sei lá, algo que vai desde coquetel de frutas até mesmo uma tequila. Atrás do bar uma porta levaria até uma pequena cozinha de onde saíam suas iguarias que apreciava juntamente com suas meninas, digo, estagiárias, todas coincidentemente bonitonas, trajando biquínis minúsculos.
Aquelas que não cabem na sua banheira, podem se divertir na pista de boliche que fica mais ao fundo, ou então podem jogar uma partidinha de poker ou roleta, no pequeno cassino que fica na portinha ao lado da sauna, pois são “esportes” que o Sr desembargador aprecia, afinal é necessário também espairecer...
É claro que este ambiente de respeito e descanso do Exmo, é cheio de jogo de luzes, e possui nos cantos barras americanas onde belas meninas fazem pole dance (exercícios ritmados para combater a LER). Mais ao canto uma cama ultra King (lembrem-se que estamos falando da Suíte Master Presidencial de um Desembargador dentro do prédio do TJ), para os momentos de descanso do nosso Exmo Desembargador, pois o pobrezinho se exaure com facilidade. No ar um cheiro que mistura sais de banho, bebida alcóolica, e algo mais... A música sensual, digo, relaxante, completa este ambiente tranquilo e sereno.
Quando acordei do meu devaneio fiquei imaginando o que faz alguém confundir gabinete com suíte? Entretanto, ainda envolta em minhas divagações, calculei mentalmente quanto tempo ainda faltava e quanto eu ainda teria que estudar para poder ter a minha própria Suíte no TJ, tal e qual a do nosso Desembargador, porém, claro, adaptada para as minhas necessidades femininas. Suspirei esperançosa, sussurrando “Senhor, não mereço tanto...”